Soube de um que nasceu de um INCESTO, Um bastardo ferido lançado no CESTO
No cesto de LIXO, e ISTO me deu um MISTO de pena e dor pelo MALVISTO
No cesto de LIXO, e ISTO me deu um MISTO de pena e dor pelo MALVISTO
Decidi Escrever esse EMENDO com olhos ARDENDO e peito DOENDO
Dessa pobre VIDA, VIVIDA PERDIDA vezes só IDA
E sempre INVADIDA se causa SOFRIDA Com "adeus" na PARTIDA
Sem os SEUS
Se matou num ADEUS
Se entregou a DEUS.
Sem os SEUS
Se matou num ADEUS
Se entregou a DEUS.
O Pai FINGIA que não DOÍA mas cada DIA encontra-lo QUERIA
Partido FICOU quando alguém o CONTOU, e EXCLAMOU:
-O meu bastardo enterro EU, cuido do que é MEU
Meu filho meu ERRO, eu faço a cova e dirijo o ENTERRO.
Com pá dois metros CAVOU, exaurido CHOROU,
a manhã CHEGOU, o galo CANTOU, o porquê PERGUNTOU?
Partido FICOU quando alguém o CONTOU, e EXCLAMOU:
-O meu bastardo enterro EU, cuido do que é MEU
Meu filho meu ERRO, eu faço a cova e dirijo o ENTERRO.
Com pá dois metros CAVOU, exaurido CHOROU,
a manhã CHEGOU, o galo CANTOU, o porquê PERGUNTOU?
-O Meu filho Deus ABRAÇOU! o LEVOU!
por quê? PERGUNTOU
Do alto ESCUTOU
Um forte voz que BRADOU:
por quê? PERGUNTOU
Do alto ESCUTOU
Um forte voz que BRADOU:
-A vida na brisa é vivida e o amor é ferida na dor,
Tudo é flor sem vida, tem perfume e beleza mas logo dá seca despedida.
Tudo é flor sem vida, tem perfume e beleza mas logo dá seca despedida.
A cova que agora é dormida, na verdade se foi escolhida,
Pelo o que nela entrou em vida
Sofrendo, Morrendo,
Sem sobrenome, Nada Sendo só um nome
Sofrendo, Morrendo,
Sem sobrenome, Nada Sendo só um nome
Desgostoso, do alto pulou, pelo pai que nunca abraçou.
A voz que do alto SOOU como um bicho que foge CESSOU.
Ao SABER de tanto SOFRER de seu filho ao VIVER
O pai depois que CAVOU em tudo PENSOU e PENSOU
e depois que ENTERROU o filho que sempre NEGOU.
dizem que ele ENDOIDOU.
O pai depois que CAVOU em tudo PENSOU e PENSOU
e depois que ENTERROU o filho que sempre NEGOU.
dizem que ele ENDOIDOU.